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AJUDA HUMANITÁRIA EM CATENDE / PE

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AJUDA HUMANITÁRIA  EM CATENDE / PE
Dia 21 de maio de 2011 estivemos em Catende / PE, um dos 9 municípios em estado de calamidade pública em Pernambuco.
Fomos acompanhados pela voluntária Elda que é natural do município, ao chegarmos ao local onde estavam os desabrigados constatamos que a defesa civil vetou a volta das famílias para as áreas de risco. Elas terão que ficar nas barracas que foram montadas dentro de um ginásio de esportes até o mês de agosto, quando terá passado a época das chuvas. Espera-se que elas não tenham que voltar para as áreas afetadas pelas enchentes.
Há barracas com 4 pessoas e outras abrigam até 10 pessoas... Apenas 1 banheiro para cerca de 150 pessoas.
Dentre os desabrigados tinha uma senhora idosa que foi socorrida quando a água chegava quase ao pescoço, e seu filho, que é deficiente físico também foi salvo. Eles também não tem para onde ir  quando agosto chegar.
Espera-se que elas não tenham que voltar para as áreas afetadas pelas enchentes, que alguma providência possa ser tomada até lá.
Diferentemente das enchentes do ano passado quando houve maior mobilização da sociedade para ajudar os desabrigados, esse ano foi bastante difícil conseguir donativos.
Talvez porque é a segunda tragédia em menos de ano, não é um “acontecimento inédito”. Que mereça atenção. Outra hipótese seria que a mídia tendo outras demandas como prioridade, não se focou na questão da situação das famílias pós-enchentes.
O mês de abril de 2011 foi o mais chuvoso dos últimos cem anos no estado de Pernambuco.
fonte da notícia: G1 Globo
As enchentes causaram estragos em mais de 50 municípios, 9 deles estão em estado de calamidade pública em Pernambuco. Fonte: Noticias.uol.com.br

O mês de abril foi o mais chuvoso dos últimos 100 anos no estado. A falta de estradas dificulta a vida dos moradores da zona rural.
Logo na entrada de Engenho Rochedo, uma cratera se abriu na PE-126. Para atravessar, só subindo até a parte mais alta.
Seguindo pela estrada que dá acesso a alguns assentamentos da cidade, vários deslizamentos pela frente. Um deles tomou um lado da pista.
Uma barreira que caiu está interditando o acesso a comunidades como Tabaiaré, Jardim, Buriti e Bomboréu. Nenhum tipo de veículo passa, só pessoas e mesmo assim, o caminho não é fácil, a lama chega até o joelho.
No Engenho Ousadia, o problema é a água. O nível do riacho de São José subiu. Apesar de estreito, o manancial é fundo. Várias casas estão isoladas.
O principal problema causado pelas enchentes nas áreas rurais de Pernambuco é a falta de acesso. Nenhum tipo de veículo consegue trafegar pelas estradas e muitas pontes foram destruídas. Ainda não se tem ideia de quantas comunidades rurais estão isoladas no estado.
A União e o Estado de Pernambuco assinaram nesta sexta-feira (13) um convênio para a construção das barragens de Panelas 2 e Gatos, com investimentos de R$ 65 milhões, sendo que R$ 11,5 milhões são de contrapartida estadual. De acordo com o governo, o objetivo é amenizar os problemas de enchentes nos municípios da Zona da Mata e parte do Agreste pernambucano.
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